Sons
nem sempre palavras são.
Às vezes
ruídos
daqueles doídos.
Melhor não ouvi-los.
Às vezes, barulhos
explosões atrás de muros.
Nem sempre vozes.
Sons
de repente
podem ser o nosso algoz.
Às vezes, nós.
Nem sempre desatados.
Entre as vozes e os nós
fico com o silêncio.
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