quinta-feira, 10 de maio de 2012

AMOR DE ALCINTRAS


                                                                                        Foto e texto: Maria Emilia Algebaile

Se um bemol me dissesse,
Se um alguém me zefrinasse
Que viveria um amor
Gripo e sem estreveche,
Eu jamais resistiria
Aos cromúncios de soleta
Com asas de borboleta
E sustentes sem pesar.
Eu juro que ostrepteria
Quando visse as longas vagas,
Todos os dias de todas as semanas,
A me destrelagar,
Com modos  tão tromintanos,
Que perderia o ar e o tino
E te bruxicaria, menino,
Cuidando d o amor num tonfá.
E, enquanto esse amor não esvirina,
Fico aqui tão zostirina,
Fazendo rolos de estrelas,
Esperando esse amor chegar.


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